Menu


Social

Poemas e Poesias: O TRABALHO SEM A ESPERANÇA


Coluna nova no Manjabooki

Fala pessoal.

Hoje estamos inaugurando mais uma coluna aqui no Manjabooki. Decidi criar este espaço para publicação de poesias e poemas de escritores novos, clássicos e até mesmo de novos escritores que queiram divulgar sua arte. Então, se deseja publicar um poema aqui no nosso blog basta enviá-lo para natan@manjaki.com.br.

Para iniciarmos esta coluna escolhi  Samuel Taylor Coleridge, poeta inglês do século 18 que, juntamente com o grande William Wordsworth, fundou o romantismo na inglaterra. O poema abaixo é de 1825 e foi traduzido por Cunha e Silva Filho. Deixo o link original do site onde coletei ao final deste post.

O TRABALHO SEM A ESPERANÇA (Work Without Hope - S.T. Coleridge)

Inteira movimenta-se a Natureza. As lesmas suas tocas deixam.
Movimentam-se as abelhas – os pássaro voos alçam –
E o Inverno, dormitando ao ar livre,
Exibe, no sorriso do rosto, de Primavera um sonho!
Enquanto isso, eu apenas algo inútil represento.
Mel não faço, nem caso, nem crio, nem canto.

Sei, contudo, que as margens, nas quais amarantos desabrocham,
A fonte encontraram, da qual fluem os arroios.
Desabrochai vós, ó amarantos! Desabrochai pra quem puderdes.
Pra mim, não desabrochais! Ricos arroios, pelo vosso curso deslizai!
Com lábios ofuscados, caminho com desgrinaldada fronte.
Entenderíeis os encantos que minha alma entorpecem?
O trabalho sem a Esperança néctar extrai numa peneira.
Sem um objetivo a Esperança morre.



Fonte: Portal Entre Textos
Texto Original: PoetryFoundation

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts Recentes